Muitos termos e costumes das antigas civilizações ainda hoje, em tempos modernos em que tudo ou quase tudo é permitido, chocariam até mesmo os mais liberais.
A Palavra testemunho , tão utilizada nos púlpitos e pela própria justiça, tem uma origem etmológica muito curiosa. Pode ser que depois dessa descoberta,alguns irmãos pensem até duas vezes antes de usá-la. Isso, porque, a palavra provém da palavra testículo. Nas antigas civilizações quando alguém jurava ou prometia algo, deveria jurar sobre algo muito sagrado e que deveria ser cumprido.
A revista Superinteressante citou o fato com apoio de uma história bíblica muito conhecida sobre o casamento do patriarca Isaque:
“Abraão pediu a um servo para achar uma mulher para seu filho Isaac, como era costume. O curioso é que o acordo foi selado conforme a tradição: o servo colocou “a mão sob a coxa” de Abraão – ou, dizem os estudiosos, segurou seus testículos. Isso porque a circuncisão (remoção da pele sobre o pênis) era sinal da aliança divina (“testículo” vem do latim testis, que também originou “testemunha”)”, afirmou a publicação. A informação da origem da palavra testemunho pode ser a responsável por muitas risadas agora que você sabe de onde vem.
A situação hoje seria impensável e o próprio Jesus nos eximiu de tal constrangimento, quando disse que nós não deveríamos jurar nem pelo céu , nem terra. Basta ao cristão dizer sim , sim ou não,não.
Porém, não se pode dizer que esteja funcionando muito, pois a sociedade que mais faz promessas é a que menos cumpre. Mas para as primeiras civilizações a palavra de um homem era tudo o que ele possuía.
Não precisa ir muito longe, aqui mesmo no Brasil ,quando se ia comprar fiado numa venda ou loja, não era necessários tantos cadastros e métodos de pagamento como cheques e cartão de crédito. Bastava ao homem deixar um fio de seu bigode, se ele não viesse resgatá-lo, passava a ser um homem desonrado diante da sociedade.